Drik Barbosa

O auto-intitulado é o primeiro full de Drik Barbosa, sucessor do EP Espelho, lançado um ano antes. Após tratar sobre falar sobre o machismo enraizado na sociedade e meio musical no trabalho anterior, em seu primeiro disco a paulistana se permite variar por diversos estilos, como ao pagode baiano em “Tentação,” com o suporte do ÀTTØØXXÁ, ao funk 150 BPM em “Quem Tem Joga,” com Gloria Groove & Karol Conka, até à romântica balada R&B de “Até o Amanhecer.”

Pude colocar um pouco de tudo o que eu acredito, o que quero passar com a minha musica, minhas emoções.

Produzido e em parte composto por GROU, a musicalidade bebe de várias influências, baseados em estilos do “Brasil, da África, do rap norte-americano,” e artistas como Beyoncé, “minha maior influência,” garante Drik.

Eu e Grou fizemos a maioria das produções, ao lado de [Evandro] Fioti, que assumiu a direção artística e geral. A ideia foi trazer tudo aquilo que me representava.

Há ainda participações de Emicida & Rael em “Luz,” de Denise D'Paula em “Renascer” & de Luedji Luna & R.A.E (UK) em “Liberdade,” que, assim como “Rosas” debatem “questões femininas.”

Falar sobre determinados temas é uma forma de representar coisas que passo, então ser artista e poder trazer pautas como essas é algo natural. A questão é que preciso refletir sobre como isso será feito. Ser consciente de que vão se identificar e que posso motivar, por meio da música, futuras reflexões.

O álbum foi financiado pelo projeto Natura Musical e sai pelo selo da Laboratório Fantasma.